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13Mar

Protocolo com Ministério do Ambiente

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Lisboa, 13 de março de 2017
 
Protocolo assinado hoje no Ministério do Ambiente entra já em vigor
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, SEGURADORAS E INVESTIGADORES DA FCUL PARTILHAM INFORMAÇÃO PARA A GESTÃO DOS RISCOS DE INUNDAÇÃO
 
O Ministério do Ambiente, a Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e o Centre for the Climate Change Impacts Adaptacion & Modeling (CCIAM) da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL),
assinaram hoje, no Ministério do Ambiente, um protocolo de cooperação em relação à gestão do Risco e Vulnerabilidade a Cheias em Cenários de Alterações Climáticas em Portugal Continental.
 
Mediante este protocolo, as partes comprometem-se a partilhar informação relativa ao projeto "Cartas de Inundações e de Risco em Cenários de Alterações Climáticas (CIRAC)", que teve por objetivo avaliar o risco de
inundação e a vulnerabilidade em Portugal Continental nas condições presentes e futuras, de acordo com cenários de alterações climáticas. Este projeto foi desenvolvido pela APS e pelo Centre for the Climate Change Impacts Adaptacion & Modeling da FCUL. As duas entidades sempre assumiram que os resultados do CIRAC seriam partilhados entre seguradores, resseguradores, comunidade científica, entidades públicas e setores da sociedade civil.
 
É neste âmbito que se insere o protocolo agora assinado entre o Ministério do Ambiente, a APS e o CCIAM, que permitirá uma gestão partilhada dos riscos climáticos, que já causaram vários danos e avultados prejuízos. Na realidade, Portugal não tem estado imune a eventos extremos. Em janeiro de 2013, o temporal que assolou o território continental deu origem à participação às empresas de seguros de quase 50 mil sinistros com um custo superior a 100 milhões de euros. Em 2014, um outro evento extremo, originou mais de 5 mil sinistros, com um custo superior a 11,5 milhões de euros. Em 2015, as inundações ocorridas na baixa de Albufeira, traduziram-se em 1800 sinistros participados, com um custo superior a 15,5 milhões de euros. Nos últimos 10 anos, as inundações e as tempestades (que, muitas vezes, têm fenómenos de inundação associadas) envolveram o pagamento de indemnizações a particulares e empresas de quase 330 milhões de euros.

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A Associação Portuguesa de Seguradores é uma associação sem fins lucrativos, constituída nos termos da lei para defesa e promoção dos interesses das empresas de seguros e resseguros. O conjunto dos Associados da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em efetivos totais empregados.