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Tempestade Leslie - Sinistros

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TEMPESTADE LESLIE - NOVA ATUALIZAÇÃO DE DADOS DO SETOR SEGURADOR

38 mil sinistros participados elevam o custo para 101 milhões de euros dos quais mais de 60 milhões de euros já foram pagos

 

Lisboa, 24 de janeiro de 2019 - A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) fez um novo apuramento dos danos cobertos por contratos de seguro, em consequência da tempestade Leslie, que assolou Portugal entre os dias 12 e 14 de outubro de 2018.

De acordo com o inquérito promovido pela APS, junto das empresas de seguro suas associadas, registaram-se mais de 38.000 sinistros cobertos por apólices de seguros, a que corresponde um valor agregado de danos de 101 milhões de euros, dos quais mais de 60 milhões já se encontram efetivamente pagos, e o restante está provisionado, aguardando informação necessária ao processamento das indemnizações.

Relativamente aos sinistros participados, a maioria diz respeito a seguros de habitações (mais de 31 mil sinistros), seguidos dos seguros de estabelecimentos comerciais e industriais (cerca de 3800 sinistros).

No que diz respeito ao volume de indemnizações, os danos mais significativos verificam-se nos estabelecimentos comerciais e industriais, que atingiram os 46 milhões de euros versus 45 milhões de euros de indemnizações para os danos nas habitações. De referir, também, as quase 2500 participações de danos sofridos por veículos, que corresponderam a mais de 4,3 milhões de euros de indemnizações.

É de registar que, em termos do número de participações decorrentes de um único evento, este foi um dos maiores sinistros da história dos seguros em Portugal e atesta bem da capacidade de resposta das empresas de seguros que operam em Portugal que, de imediato, colocaram equipas no terreno capazes de processar toda a informação necessária à rápida regularização dos danos. Note-se, aliás, que em termos de danos sofridos por habitações, mais de 80% das indemnizações já se encontram, efetivamente, pagas.

Estes dados confirmam a importância dos cidadãos e das empresas terem seguros adequados à cobertura destes riscos que ocorrem com frequência cada vez maior, evitando ficar dependentes de apoios públicos sempre incertos quanto ao montante e ao momento em que são pagos.

A APS recomenda, assim, a consulta dos contratos de seguro para uma verificação e eventual atualização dos capitais seguros, assim como das coberturas contratadas, por forma a contrariar um fenómeno generalizado de infra seguro, existente no mercado português.

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A Associação Portuguesa de Seguradores é uma associação sem fins lucrativos, constituída nos termos da lei para defesa e promoção dos interesses das empresas de seguros e resseguros. O conjunto dos Associados da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em efetivos totais empregados.