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Poupança e Financiamento da Economia Portuguesa (2017)

Editada, recentemente, pela APS e a Imprensa Nacional Casa da Moeda, esta publicação é o resultado de um estudo, elaborado pela Universidade do Minho, que teve como ponto de partida a preocupação com a atual taxa de poupança em Portugal. São abordados temas como: o contexto do declínio da poupança; poupança e endividamento das famílias; a poupança, endividamento e financiamento das empresas; propostas para promover a poupança, entre outros.

Poupança e Financiamento da Economia Portuguesa

APS
2017

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CIRAC - Cartas de Inundação e Risco em Cenários de Alterações Climáticas (2014)

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) e a Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL) desenvolveram um projeto que consideramos de inegável interesse para a sociedade portuguesa denominado Cartas de Inundações e de Risco em cenários de Alterações Climáticas (CIRAC).

É nossa convicção que o CIRAC constituirá a fonte de informação de referência na análise do risco de cheias de Portugal continental.

Refira-se que, atualmente, existe um consenso científico de que as alterações climáticas provocadas pela intensificação do efeito de estufa causada por algumas atividades humanas se agravarão ao longo do século XXI. Sabemos, pois, que teremos de adotar medidas de adaptação e de mitigação para minimizar os efeitos adversos das alterações climáticas e prevenir o agravamento das suas consequências para a população e para a economia.

Para o setor segurador, o projeto CIRAC é um instrumento de avaliação dos riscos que potencialmente segurará, o que justifica o seu investimento no projeto, mas é também um contributo para a sociedade portuguesa.

Pretende-se que o CIRAC seja amplamente divulgado entre seguradores, resseguradores, comunidade científica, entidades públicas e setores da sociedade civil que demonstrem reconhecido interesse na matéria.

A União Europeia, pela Diretiva 2007/60/CE, de 23 de outubro de 2007, transposta para o direito interno português pelo Decreto-Lei 115/2010, de 22 de outubro, estabelece um quadro para a avaliação e gestão dos riscos de inundações, que os estados membros devem seguir, assumindo relevo a necessidade de "elaboração de cartas de zonas inundáveis e de cartas de riscos de inundações indicativas das potenciais consequências prejudiciais associadas a diferentes cenários de inundações".

Em Portugal, onde até ao momento a informação não existia de forma estruturada e detalhada, as inundações são responsáveis por perdas avultadas, esperando-se ainda alterações significativas nos regimes de precipitação, frequência e intensidade de fenómenos meteorológicos e climáticos extremos, tais como eventos de precipitação intensa em períodos curtos.

Portugal, devido às suas características, está muito exposto ao risco de cheias e não tenhamos dúvidas de que o nosso território sofrerá danos significativos causados por este risco.

 

Nos últimos 40 anos, observou-se uma tendência de diminuição da precipitação média anual e de aumento da variabilidade da precipitação acumulada no inverno, com maior frequência de invernos secos e de invernos chuvosos. os cenários climáticos regionalizados para Portugal, obtidos por meio de modelos climáticos, indiciam a tendência de aumento do número de dias com precipitação acumulada diária superior a 50 mm no norte do país até 2100.

Também a subida do nível médio do mar, que resulta das alterações climáticas, contribuirá para um aumento significativo da frequência e intensidade de cheias de origem marítima. devido à enorme complexidade dos fenómenos envolvidos, as opiniões dividem-se no que respeita aos ritmos da evolução do nível médio do mar e respetiva magnitude. mas não falta na comunidade científica o consenso de que o nível médio do mar continuará a subir no século XXI, o que afetará com especial intensidade o território português, dada a sua extensa orla marítima.

O CIRAC permite a avaliação de risco, mediante a disponibilização de índices que possibilitam aferir diferentes tipos de vulnerabilidade que auxiliam os stakeholders na tomada de decisões estratégicas.

A área de estudo deste projeto foi dividida em duas escalas: uma macro escala, onde se identificaram as zonas inundáveis, com possibilidade de análise até à freguesia ou ao código postal e uma micro escala para regiões consideradas mais vulneráveis com base nos critérios de probabilidade de inundação e risco de inundação, definindo-se esta última como a combinação da probabilidade de inundação com as suas potenciais consequências prejudiciais para a saúde humana, o ambiente, as atividades económicas e o património cultural.

Atendendo ao elevado número de situações de cheia e inundações registadas, os dois principais centros urbanos, Lisboa e Porto, foram analisados com maior detalhe, assim como Algés, Vila Nova de Gaia e Coimbra.

Com o CIRAC, o setor segurador disponibiliza uma ferramenta de trabalho de indiscutível interesse para a sociedade. Esperamos que cada um de nós saiba exponenciar toda a utilidade desta ferramenta, para que conjuntamente possamos contribuir para um futuro melhor e mais sustentável para as gerações vindouras.

 

Brochura Cirac

Documento síntese, abordando os diversos aspetos do projeto CIRAC

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CIRAC Relatórios

Guia Metodológico

Guia Metodológico para a produção de cartografia de risco de inundações, visando a quantificação do risco de inundação associado ao ambiente construído em bacias de pequena dimensão.

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Cenários Climáticos Extremos

Descreve a metodologia usada para a análise de extremos de precipitação e a respectiva construção de cenários climáticos.  Apresenta também alguns recursos de como obter o períodos de retorno de uma determinada precipitação. 

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Modelação Hidrodinâmica

Introdução à modelação hidrodinâmica para os diferentes casos de estudo.  Estes resultados serviram de base para o mapeamento de risco em Lisboa, Algés, Porto/Gaia e Coimbra, contribuindo para o zonamento das áreas inundadas para vários períodos de retorno.

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Susceptibilidade Física

A suscetibilidade a inundações deve ser visto como a propensão de uma área a ser afectada pelas cheias e é atribuída pelas características intrínsecas do território tais como declives, geologia, rede fluvial e uso do solo.  A Suscetibilidade Física a inundações deriva principalmente de características inerentes de uma bacia específica.

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Susceptibilidade Social

A suscetibilidade social a inundações é definida como a predisposição da sociedade para ser afetada, resistir, adaptar-se ou recuperar quando expostos a uma inundação.  O Índice de Suscetibilidade Social (SSI) foi desenvolvido para descrever as características funcionais e sócio-económicas atuais que determinam a capacidade de uma população para lidar com inundações, tais como, idade, escolaridade, rendimento, função do prédio e tipologia e meio urbano / rural.

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Índice Vulnerabilidade

A vulnerabilidade é uma função de magnitude e taxa de mudança climática, da variação a que um sistema está exposto, a sua sensibilidade e capacidade de adaptação.  Assim, vulnerabilida de inundação é a extensão do dano, que pode ser esperado sob certas condições de exposição, suscetibilidade.

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Inquérito às Seguradoras

A informação recolhida junto das seguradoras sobre os sinistros das respetivas carteiras de "Incêndio e Elementos da Natureza" e de "Multirriscos" associados a eventos de inundações ocorridos entre 2000 e 2011, teve por objetivo validar os resultados dos índices de vulnerabilidade, servindo igualmente para explorar os processos necessários para desenvolver um Índice Nacional de Risco de Inundação.

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Poupança em Portugal (2012)

O estudo «A Poupança em Portugal» analisa o tema da poupança na economia portuguesa nas últimas décadas, enquadrando-o no contexto internacional e procurando destacar os elementos mais importantes para a sua evolução, tanto num passado recente como numa perspetiva futura. Este trabalho procura ainda transmitir um conjunto de conhecimentos para os seguradores, seus principais destinatários, mas, também, para aqueles cuja missão é estruturar um novo e diferente modelo económico, cultural e social.

Estudo "A Poupança em Portugal"

APS
2012

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A Associação Portuguesa de Seguradores é uma associação sem fins lucrativos, constituída nos termos da lei para defesa e promoção dos interesses das empresas de seguros e resseguros. O conjunto dos Associados da APS representa atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em efetivos totais empregados.